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Corte de verbas no Iapen gera preocupações com segurança em presídios do Acre

Corte de verbas no Iapen gera preocupações com segurança em presídios do Acre

No Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), a redução de verbas no banco de horas dos policiais penais levanta sérias preocupações quanto à segurança nos presídios do Acre.

Denúncias de servidores apontam para guaritas desguarnecidas, aumentando o risco de fuga de prisioneiros e ameaças externas iminentes.

Os servidores foram informados no dia 29 de setembro sobre o pagamento parcelado do banco de horas e a redução do horário de serviço de 12 para 10 ou 8 horas em alguns setores. A medida resultou na desocupação da maioria das guaritas em unidades prisionais de Rio Branco, conforme a denúncia.

Na Unidade de Regime Fechado Feminina, por exemplo, 120 detentas estariam sem a devida vigilância de guarita após uma tentativa de fuga recente.

Um policial penal afirmou que o corte de banco de horas ocorreu devido à queda de cerca de R$ 110 milhões no repasse do Governo Federal para o Fundo de Participação dos Estados (FPE). Rumores indicam que esse ajuste orçamentário no Iapen pode estar direcionando recursos para a Polícia Civil.

O Iapen, contudo, nega as alegações dos servidores, afirmando que as guaritas estão operando normalmente e que o corte no banco de horas não compromete a segurança nas unidades prisionais. A instituição assegura estar mantendo as prioridades e um “fluxo normal” de operações, apesar das medidas de austeridade em resposta à redução de recursos.

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