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Transferência de integrantes do CV que lideraram rebelião em presídio de Rio Branco custou mais de R$ 600 mil aos cofres públicos, diz MP

De acordo com o Ministério Público do Acre (MPAC), a transferência dos 14 líderes do Comando Vermelho, responsáveis pela rebelião no presídio Amaro Alves, na Capital acreana, teve um custo expressivo para os cofres públicos.

A informação, divulgada na edição do Diário Eletrônico de segunda-feira, 16, revelou que a operação acarretou despesas superiores a R$ 600 mil.

Os detentos foram deslocados do Acre, em uma operação coordenada pelas forças de Segurança. Um avião da Polícia Federal foi destacado para o transporte, escolhendo o presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, como destino. A logística ocorreu no mês de setembro.

O promotor Rodrigo Curti, com base em informações da Polícia Federal, destacou que os custos operacionais da transferência dos 14 presos totalizaram R$ 618.528,98.

O Ministério Público agora busca detalhes adicionais da Secretaria Nacional de Políticas Penais, solicitando informações sobre as despesas custeadas por esse órgão na referida operação de transferência. O prazo para a resposta é de 10 dias.

A direção do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen/AC) ressaltou que a quantia é desembolsada pelo governo federal e não estadual.

A rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, que aconteceu no dia 26 de julho, e se ‘arrastou’ por mais de 24 horas, culminou na morte de 5 líderes da facção Bonde dos 13.

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