A venezuelana Yusneily Mudarain, residente na Casa de Acolhida de Brasiléia, no interior do Acre, viveu um pesadelo ao descobrir que sua filha, Eduarly, de 15 anos, havia desaparecido do abrigo mantido pela Diocese de Rio Branco. O caso ocorreu no último dia 5 de outubro.
Yusneily e sua família, que chegaram ao Brasil vindos do Equador, em setembro, foram levadas ao abrigo enquanto aguardavam a emissão de documentos para prosseguir até Minas Gerais.
A mãe relatou que no dia do desaparecimento de sua filha, outra família de imigrantes que também estava na residência havia deixado o local, incluindo uma adolescente grávida que mantinha contato frequente com Eduarly.
As autoridades acreanas informaram a Yusneily que deveria aguardar 48 horas para relatar o desaparecimento. Ao procurar a Polícia Civil, a mãe recebeu a informação de que, segundo a legislação brasileira, adolescentes de 15 anos podem escolher com quem desejam viver.
O secretário de Assistência Social de Brasiléia foi informado pela coordenação do abrigo de que a jovem estava em um relacionamento e foi embora junto com o namorado e a família dele.
Contrapondo as alegações, Mudarain ressaltou que a família do namorado não estava mais no abrigo na noite do desaparecimento de Eduarly. Enfrentando dificuldades nas investigações locais, a mãe buscou auxílio na Polícia Rodoviária Federal e, posteriormente, na Polícia Federal (PF) em Rio Branco que já está apurando o desaparecimento da adolescente.
Vom informações do g1ac