Em plena seca histórica que castiga, principalmente, acreanos, amazonenses e rondonienses, o senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) resolveu criticar as unidades de conservação, criadas ao longo das últimas décadas para conter a degradação ambiental que hoje ameaça o equilíbrio climático do planeta.
Em entrevista ao site ContilNet, ele afirmou que já foram criados mais territórios desse tipo que o necessário, ignorando os alertas de cientistas de que a solução para a crise do clima passa por preservar as florestas e sua biodiversidade.
Relator da CPI das ONGs, o parlamentar informou que, nesta quinta-feira, 19, vai levar a comissão de inquérito até a Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, para “conhecer de perto o que acontece” no território.
A unidade vem sofrendo com invasões que resultam em queimadas e desmatamento, eventos potencializados com o desmonte da política ambiental durante o governo Bolsonaro (PL), que tinha em Bittar um de seus maiores aliados.
Devem pousar no Acre o presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), e do senador Styvenson Valentim (Podemos-RS). Os parlamentares conversarão com os moradores da Resex e depois participarão de uma audiência pública em Epitaciolândia, no interior, com prefeitos de cidades do entorno da reserva.
Também está previsto um encontro dos senadores com deputados estaduais do Acre, na sede do legislativo estadual, para debater, entre outros pontos, a atuação do Ministério Público diante de processos protocolados por ONGs na Amazônia.
Com informações da ContilNet