O prefeito Tião Bocalom concedeu entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta quarta-feira, 25, em seu gabinete, para falar sobre o projeto que trata do pedido de autorização para que a gestão municipal obtenha empréstimo de R$ 340 milhões junto ao Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES.
Segundo a prefeitura, o recurso será investido em infraestrutura, pavimentação de ruas, tapa-buracos, saneamento básico, melhorias e ampliação na rede de abastecimento de água, em vídeo monitoramento de 100% dos pontos estratégicos por meio do “Projeto Rio Branco Mais Segura” e para contemplar, ainda o Projeto “1.001 Dignidades”, entre outros.
Na ocasião, o chefe do Executivo se manifestou sobre a movimentação, durante a sessão de terça-feira, 25, ocorrida no parlamento; uma delas sobre a orientação que os vereadores do PP, Rutênio Sá, N. Lima e Samy Bestene receberam da agremiação pela não votação da matéria.
Dos 17 vereadores, apenas o líder do prefeito, João Marcos Luz, Raimundo Castro, Rutênio Sá e Arnaldo Barros, compareceram à reunião com Bocalom.
Os parlamentares presentes destacaram a importância do empréstimo e negaram que o Projeto de Lei Complementar (PLC) seja um “cheque em branco”.
“Esse empréstimo tem uma única finalidade: trazer melhorias para nossa cidade e para a população. Muito se diz sobre os juros do empréstimo. Porém, saliento que são os mais baratos no mercado. A gestão nunca teve acesso a juros tão baixíssimos, de 5,5%, coisa que nunca existiu. Então, é hora de aproveitar o momento, de juntar com o que já temos para fazer mais por Rio Branco”, destacou o prefeito.
Bocalom diz que ficou “triste” pela carta enviada pelo Progressistas, orientando os vereadores da sigla a não votarem o projeto.
“Essa atitude me deixa triste, porque é o meu próprio partido, é a minha casa. Eles fazem isso só comigo, mas com a nossa gestão. Mas, tudo bem, vou continuar o que eu sei fazer: levantar cedo, dormir tarde, não ter medo de inovação, não ter medo de ir para cima e fazer aquilo que eu acredito, que é o melhor para a comunidade”, destacou o gestor.
O Projeto de Lei voltou para a Câmara de Rio Branco para ser analisado mais um vez. A gestão municipal espera que o PLC seja votado na próxima semana.