Fazedores de Cultura e Movimento de Artistas do Acre se reuniram, mais uma vez, na Câmara de Vereadores de Rio Branco, nesta quarta-feira, 4, desta vez para ouvir os esclarecimentos do presidente da Fundação de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), Anderson Gomes, sobre as possíveis irregularidades na contratação, sem licitação, do Spetus Bar, um restaurante em Sena Madureira, para serviços de assessoria, contratado no valor de R$ 205 mil, referente à Lei Paulo Gustavo no âmbito do município de Rio Branco.
“A gente não pode pegar uma narrativa politiqueira e tratar isso como um discurso de valorização do setor cultural. Vereadora Elzinha respeito a senhora enquanto parlamentar, mas eu repudio a sua fala, no sentido de não analisar os resultados do prefeito Tião Bocalom. É um tapa na cara dos ideológicos, dos esquerdistas que estão aí fazendo essa algazarra. Por de trás dessa mobilização existe uma questão partidária”, afirmou o presidente.
Durante a sessão, Anderson enfatizou que a empresa apresentou toda a documentação necessária para comprovar sua capacidade técnica. No entanto, diante da repercussão negativa, a firma decidiu desistir do contrato. Porém, segundo os manifestantes, as perguntas não foram respondidas com clareza.
“A FGB está há duas semanas dizendo aos movimentos culturais que a empresa tinha atestado de capacidade técnica, e não mostrou. Hoje, disseram que foi a Prefeitura de Manoel Urbano que atestou a capacidade técnica dessa empresa. Isso é ridículo. Eles mentiram mais uma vez sobre quando os processos foram disponibilizados”, afirmou o músico Diogo Soares.
Já o presidente da FGB afirmou que a gestão de Bocalom está “quebrando um paradigma”. “Quebra um ciclo vicio que há 20 anos está dominando a cultura do nosso município de Rio Branco. E isso nós não vamos admitir, vamos enfrentar com coragem, com verdade”, afirmou Anderson, salientando ainda que o processo foi submetido aos órgãos de fiscalização e que será disponibilizado aos vereadores.
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