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Bancário faz PIX de R$ 690 mil por engano e relata desespero: ‘apavorado’

Foto: Arquivo Pessoal

O ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região Ricardo Saraiva Big fez um PIX de R$ 690 mil por engano para um empresário de Santos, no litoral de São Paulo. Ele recebeu a devolução de forma parcelada e, em conversa com o g1 na tarde desta sexta-feira, 17, afirmou que ficou ‘apavorado’ com o erro, achando que poderia ter perdido o dinheiro que seria usado para um imóvel.

O empresário Lealdo dos Santos Souza, de 38 anos, foi quem recebeu o PIX de R$ 690 mil. A princípio, ele imaginou que tratava-se de um golpe. Ao perceber a confusão, não pensou duas vezes antes de devolver a bolada, que seria utilizada por Big para concluir a aquisição do apartamento. Por conta do limite do banco, Souza precisou fazer depósitos de R$ 100 mil em R$ 100 mil.

“O Lealdo foi muito decente. Assim que identifiquei o problema consegui localizar a oficina dele. Desde o início, ele teve boa vontade e quis ajudar. O problema é que o banco dele não liberava o limite. Ele fez a devolução assim que conseguiu. Passou sete dias me mandando o comprovante com os depósitos. Teve muita boa fé, foi honesto, muito gente boa”, afirma.

Segundo Big, o dinheiro seria utilizado na compra de um apartamento. O negócio, porém, acabou dando errado e ‘esfriando’ por conta de toda a situação. “Não consegui comprar o apartamento que eu queria por conta disso. Essa saga terminou apenas ontem. Agora, depois de tanto estresse, eu quero descansar, quero relaxar e fazer tudo com calma. O Lealdo fez de tudo para me ajudar”, diz.

O erro de Big não é tão incomum. Poucos dias antes de transferir a bolada para o empresário, o bancário havia feito um PIX para ele por conta de um reparo em um aparelho de ar-condicionado. Apesar dele ter colocado o CPF correto do destinatário, Big acabou se atrapalhando e apertou o botão errado na hora de finalizar a transação.

“Fiquei apavorado achando que tinha sido vítima de um golpe. Pensei na hora que tinha me ferrado. Toda essa situação poderia ter sido resolvida se o banco dele tivesse uma agência física. Seria muito mais simples. Ele mexeria no limite e conseguiria devolver tudo de uma vez. O problema é que o banco não ajudou em momento algum”, explica.

G1

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