Torcedores de Fluminense e Boca Juniors entraram em confronto na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, 2. Imagens da pancadaria nas areias foram divulgadas por torcedores dos dois clubes nas redes sociais. A Polícia Militar precisou usar bombas de efeito moral para dispersar argentinos e tricolores.
Horas depois, Marcelo Avarena, membro da La 12, torcida organizada do Boca Juniors, enviou um áudio para o jornalista argentino Flavio Azzaro em que convoca uma briga com a torcida organizada do Fluminense.
“Só peço a eles (torcedores do Fluminense) que esperem que cheguemos e venham nos buscar. Nós vamos proteger os torcedores comuns. Eles (torcida do Fluminense) estão obrigados a lutar com os barra (referência à La 12, torcida organizada do Boca). Que não lutem com outras pessoas, que lutem barra com barra (torcedores organizados com torcedores organizados)”, disse o argentino.
Barra brava é o nome dado a diferentes formas de organização de torcidas na América Latina, que fazem grandes festas no estádio, mas também costumam se envolver em episódios de violência. A La 12 é uma barra brava do Boca Juniors.
Desde as primeiras horas desta quinta, os torcedores do Boca tomaram as areias de Copacabana. Os argentinos fizeram festa em boa parte do dia. No fim da tarde, organizadas do Fluminense se dirigiram para a orla e, a partir daí, começaram as provocações e as brigas.
Após o episódio, a Conmebol se pronunciou nas redes sociais.
“A CONMEBOL faz um chamado aos torcedores do Boca Juniors e do Fluminense FC a compartilharem juntos momentos de alegria e celebração que o nosso futebol nos proporciona. Os valores do esporte que tanto amamos devem inspirar um comportamento pacífico e harmonioso. Portanto, repudiamos quaisquer atos de violência e racismo que possam ocorrer no contexto desta final”, publicou.
CNN Brasil