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Engenheira que precisa de cão de serviço denuncia barreiras para entrar em lojas, em Rio Branco

Diagnosticada com cinco transtornos, Keicia têm enfrentado dificuldades para adentrar em estabelecimentos da capital com sua cachorrinha Nala, apesar de lei que pune a proibição.

Vitor Paiva por Vitor Paiva
26/11/2023 - 15:35
Engenheira que precisa de cão de serviço denuncia barreiras para entrar em lojas, em Rio Branco
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A engenheira civil Keicia Nolasco, de 26 anos, diagnosticada com os transtornos do Espectro Autista (TEA), pânico e ansiedade generalizada, tem a companhia de uma cadela de serviço multifunção, a Nala Maria, para auxiliá-la nas tarefas diárias.

Atividades que podem parecer simples para o restante da população, como ir ao supermercado ou visitar uma loja de departamento, por exemplo, para Nolasco são extremamente complicadas ou inviáveis sem a ajuda do animal.

Recentemente vinda de Brasília para capital acreana, a jovem relata ter passado por momentos de estresse e distrato ao tentar fazer compras em dois grandes supermercados de Rio Branco. Isso porque os estabelecimentos não permitiram a entrada do cão de serviço, mesmo a engenheira tendo permissão legal para adentrar nesses espaços com o animal.

“A gerente de um dos supermercados me fez passar o maior constrangimento no meio do mercado, se negou a ver a lei, disse que lei nenhuma está acima das normas do mercado. Mandou eu me retirar”, relata.

“Já na loja de departamentos, o guarda se negou a deixar eu entrar. Tive que ficar um tempão esperando a gerente me ceder o ‘favor’ de entrar”, continua.

“No outro supermercado, quando falei a situação, imediatamente sumiram e não me responderam mais. Não consigo ir, por medo de passar o que passei no primeiro”, lamenta Nolasco, que vive, ainda, com os transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e de estresse pós-traumático.

Ela pontuou ainda que precisou falar com um dos “grandes gerentes” de um dos estabelecimentos para conseguir entrar no espaço e realizar as atividades planejadas. A jovem revela estar receosa de realizar certas atividades sozinha neste retorno ao Acre, pois não sabe como será a receptividade dos estabelecimentos.

“Por enquanto, só aconteceram essas situações, porque ainda não deu tempo de [acontecerem] mais. Faz pouco mais de duas semanas que cheguei aqui, então os únicos lugares que fui, foram esses. Ainda não fui a restaurantes ou outros lugares e sinceramente não sei como vai ser”, explicou a engenheira.

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No Acre, existe uma lei (nº 3.968/2022) que ampara o uso de cães de terapia ou assistência. O teor afirma que impedir este direito configura discriminação contra a pessoa que necessita desse apoio.

No artigo primeiro, fica permitida a entrada de cão de terapia ou de assistência, devidamente acompanhado, em casas de longa permanência, escolas, hospitais públicos e privados, estabelecimento comercial, industrial, de serviço ou de promoção, proteção e recuperação da saúde, desde que observadas as condições impostas por esta lei e sua regulamentação.

A lei 13.146, de 2015, prevê pena de até três anos para quem violar os direitos e liberdades de pessoas com deficiência, considerada, pela legislação, quem possui algum tipo de impedimento, de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

 

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Uma publicação compartilhada por Keicia Nolasco | Nala Maria (@nalaa.maria)


Estereótipos e Preconceito

Deficiências invisíveis, entre elas o TEA, muitas vezes só são encaradas com mais seriedade e respeito, quando aparecem de maneira estereotipada, seguindo o que é socialmente esperado para aquele transtorno ou deficiência.

No autismo, entre os principais traços considerados estereótipos estão a dificuldade de comunicação e interação social, atraso no desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial e comportamentos metódicos ou repetitivos.

Entretanto, nem todo autista apresenta esses comportamentos, seja na infância, onde normalmente ocorre a identificação e diagnóstico, ou na vida adulta. Em entrevista ao G1, Lui Valverde, morador do Interior de São Paulo, de 24 anos, que foi diagnosticado já na vida adulta, esclarece:

“Acontece muito de quererem explicar que eu não sou ‘autista mesmo’ por isso ou aquele motivo, basicamente, querendo me explicar o autismo com um monte de estereótipos. (Falam do autismo para mim) comentando de algum ‘primo de vizinho de uma conhecida’ que é autista não verbal e que, aí sim, é autista de verdade”.

Valverde diz ainda que evita, por muitas vezes, utilizar seus direitos, justamente pelo preconceito envolto no tema, como se ele não fosse “autista de verdade” para fazer o uso de filas preferenciais, por exemplo. 

“Cria-se uma cultura de sofrimento. Muitas vezes, prefiro não utilizar um serviço preferencial a qual eu tenho direito, pois o estresse de ter que lidar com a falta de informação e agressividade das pessoas acaba sendo pior. Também porque vira algo a ser escondido, como se as pessoas quisessem que eu fingisse não ser autista”, explica o jovem.

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