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Acreano acusado de participar de chacina em Rio Branco é preso no Mato Grosso

O condenado em execução definitiva, Tony Matos, de 35 anos, foi preso no município de Rondonópolis, no estado do Mato Grosso, no último dia 17. Tony já tem condenação em execução definitiva pela Vara de Execução Penal do Estado do Acre, por vários crimes. Ele é acusado de integrar organizações criminosas que atuam no Segundo Distrito de Rio Branco.

O homem é acusado de ter participado da chacina no bairro Taquari, no dia 3 de novembro de 2023, na qual em uma troca de tiros entre facçoes criminosas, seis pessoas perderam a vida.

Tony foi preso por policiais militares do GIRO, no dia 6, no mesmo local da chacina. Ele portava uma arma tipo escopeta Gauge 12 com 4 cartuchos intactos e recebeu voz de prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. O homem foi encaminhado para Delegacia de Flagrantes (Defla) e entregue ao poder judiciário.

No dia seguinte a sua prisão, 7 de novembro, Tony foi encaminhado para audiência de custódia, e mesmo com investigações em curso contra ele – também ter sido preso com arma de fogo de uso restrito e ser suspeito na participação de homicídios -, foi solto mediante o uso de tornozeleira eletrônica.

No dia 10 de novembro, o acusado de várias participações em crimes, cortou o equipamento, sendo impossível sua localização. Uma investigação de policiais civis da Delegacia de Investigação Criminal (DEIC) apontava que Tony teria fugido do estado do Acre, porém, investigadores da Polícia Civil já sabiam seu paradeiro.

Em uma barreira de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Rondonópolis, no Mato Grosso, o condenado foi abordado em um veículo, apresentou um nome falso de Érico de Almeida Duarte, mas, os agentes desconfiaram da sua atitude e, ao fazerem um levantamento mais aprofundado, descobriram que tratava-se de Tony da Costa Matos, foragido da justiça do Acre.

Foi dado voz de prisão e encaminhado para a delegacia daquele município, onde encontra-se preso, aguardando a ordem judicial para ser transferido de volta ao Acre, para responder pelos crimes cometidos.

Com informações da Contilnet

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