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Oposição fica muda diante de pedido de afastamento do governador do Acre

Oposição fica muda diante de pedido de afastamento do governador do Acre

Já se passaram seis horas desde que veio a público o pedido de afastamento do governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e, até o momento, apenas o ex-governador do estado, Jorge Viana (PT), se pronunciou.

Apesar de ter ampla maioria na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o governo conta com a oposição firme de três deputados estaduais, Edvaldo Magalhães (PCdoB), Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (Novo). Nenhum deles se manifestou acerca do episódio.

Não houve sessão no Parlamento estadual nesta quinta-feira, 30, ocasião em que o trio poderia usar a tribuna para repercutir as denúncias. No entanto, o silêncio deles se estendeu até mesmo para as suas redes sociais, onde costumam levar suas pautas e críticas.

O governador que antecedeu Gladson, o médico Tião Viana, do PT, também preferiu ficar calado, assim como o presidente estadual do partido, o ex-deputado Daniel Zen, que não costuma economizar verbo nas redes.

Nas mídias, o perfil oficial do Partido dos Trabalhadores do Acre se limitou a compartilhar links com reportagens sobre o caso, sem juízos de valor, assim como a ex-deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), que também é bastante ativa nas redes.

O pré-candidato a prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre, que tem como adversário um nome ungido por Cameli, o ex-vereador Alysson Bestene, igualmente preferiu silenciar, assim como seu partido, o MDB, e as legendas que firmaram parceria pela pré-candidatura do ex-petista, como o PSB, PSol, PV e Rede Sustentabilidade.

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