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Prefeitura de Rio Branco se posiciona sobre operação da PF que investiga fraudes em licitações: ‘meras ilações’

Na manhã desta quarta-feira, 8, a prefeitura de Rio Branco, através de seu perfil no Instagram, publicou uma nota de esclarecimento, acerca das investigações realizadas pela Operação Resquícios da Polícia Federal (PF), que investiga fraudes em licitações, lavagem de capitais e formação de organização criminosa.

De acordo com a PF, o esquema conta com um núcleo político, que favorecia certas empresas em licitações, que superfaturavam as execuções dos contratos para realizar lavagem de dinheiro, destinando parte deste dinheiro aos servidores públicos participantes.

Ema nota, a prefeitura de Rio Branco afirma que todos os processos licitatórios são auditados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e que “meras ilações não se sustentarão ao crivo de avaliações técnicas e isentas feitas pelos órgãos de fiscalização competentes.”.

Ainda na publicação, a prefeitura afirma que está à disposição dos órgãos fiscalizadores do Estado, para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

A prefeitura de Porto Walter também publicou nota abordando o assunto, e disse que está colaborando com as ações da PF, respondendo as documentações que são encaminhadas e disponibilizando os documentos necessários.

“Certos de que o trabalho desempenhado pela autoridade policial esclarecerá os fatos levantados, depositamos nossa confiança no sistema de justiça e no trabalho investigativo, ao passo que reiteramos nosso compromisso com a legalidade.”, disse a prefeitura do município.

A operação foi executada na terça-feira, 7, e contou com cerca de 40 policiais federais, que cumpriram 9 mandados de busca e apreensão, sendo 2 em Rio Branco, 4 em Cruzeiro do Sul, 1 Pau dos Ferros (RN), que foram pedidos pela Vara Única da Justiça Federal da Subseção de Cruzeiro do Sul e 2 em Porto Walter.

Caso seja comprovado, os investigados podem responder pelos crimes de fraude à licitação, de acordo com o artigo 337-L, do Código Penal, além de Lavagem de Capitais, do art.1° da Lei 9.613/1998 e Organização Criminosa, previsto no art. 2° da Lei 12.850/2013.

A operação é nomeada de Resquícios faz alusão aos indícios de delitos encontrados por diversas outras investigações realizadas pela delegacia da PF de Cruzeiro do Sul. 

 

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Vitor Paiva: