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Mel Maia se pronuncia após reportagem do ‘Fantástico’ sobre ‘Jogo do Aviãozinho’: ‘Não possui conhecimento acerca de investigação’

Mel Maia se pronunciou sobre toda a repercussão do Crash, conhecido como “Jogo do Aviãozinho”, após reportagem exibida no “Fantástico” no último domingo, dia 17. A atração noticiou que a plataforma Blaze, cujo jogo era um dos principais, vem sendo investigada ela polícia de São Paulo por suspeita de estelionato, após apostadores denunciarem que prêmios mais altos não eram pagos. Uma questão abordada pela reportagem foi a participação de famosos na divulgação do jogo. Após a exibição da matéria, Mel Maia, uma das citadas, falou em sua redes.

“Melissa Maia de Sousa, por seus advogados, vem informar que não possui conhecimento acerca de qualquer investigação envolvendo o site blaze.com, tendo sido contratada apenas para realizar ações de publicidade, bem como que aguardará o desfecho do procedimento investigativo a fim de tomar as medidas cabíveis”, diz a nota assinada por quatro advogados da atriz, de 19 anos.

A atriz disse que enviou a nota ao “Fantástico” na tarde do último domingo. E não foi a única a se pronunciar sobre o assunto. Viih Tube e Juju Ferrari responderam para a reportagem que não possuem mais contrato com a empresa e Jon Vlogs informou que ele “tem contrato com a Blaze desde 2021 e que a relação é exclusivamente de influenciador, não havendo participação acionária”.

Antes de o programa ir ao ar, influenciadores se manifestaram nas redes sociais. Jon Vlogs se justificou: “Gente, todo mundo sabe o que é um cassino. Vamos ser sinceros? Esse aqui (onde está) só está funcionando porque está ganhando dinheiro. Alguns ganham dinheiro, outros perdem. Uns saíram tristes, outros felizes e por aí vai. Mas deixa eu trocar uma ideia sobre cassino online com vocês. Todo cassino online é igual, a licença é igual, tem uma legislação para isso. E dentro disso, temos as provedoras, que são os jogos que vocês jogam. O que muda são as portas de entradas, os sites em que vocês entram para jogar.”

Carlinhos Maia também postou um vídeo falando sobre a plataforma de apostas online: “Pra você que tá em casa: se você não tem cabeça, não jogue! Se você não consegue se controlar na cachaça, não beba! O mundo, as pessoas, sempre vão estar influenciando você pra alguma coisa. Se eu disser: ‘pule do penhasco’, você vai pular porque eu estou dizendo a você? Não! Vai dizer, ‘ah me influenciou’. Eu não jogo. Eu divulgo, mas não jogo'”.

Viih Tube gravou vídeos para as redes sociais falando do rompimento de seu contrato com a empresa antes de a matéria ser exibida: “Eu sei da minha irresponsabilidade, lamento muito tudo isso, mas eu queria vir aqui falar com vocês porque agora eu sigo sozinha, que sou minha própria empresária, esse tipo de conteúdo não me sinto mais confortável em fazer.

Como outros jogos de azar, o Crash é ilegal no Brasil, mas a empresa não tem sede ou representantes legais aqui no Brasil, dificultando as investigações. Neste jogo, uma tela mostra um avião iniciando o voo e o apostador decide a hora de interrompê-lo, enquanto o valor da premiação vai aumentando. Se a palavra “crashed” surgir, a aposta está perdida.

Os advogados contratados pela Blaze alegam que a empresa tem sede em Curaçao e que, então, a atividade dela não configura infração penal mesmo que os apostadores sejam brasileiros.

Cobranças de seguidores

Com toda a repercussão do caso, seguidores dos famosos citados passaram a fazer cobrança sobre um posicionamento ou mudança deles em relação a divulgação do conteúdo. Mesmo aqueles que anunciaram romper o contrato com a empresa, foram alvos de críticas nas redes sociais. Viih Tube, por exemplo, chegou a trancar os comentários em algumas postagens mais recentes.

E postagens de Mel Maia no Instagram, internautas deixaram críticas: “Viajar com o “aviãozinho” da Blaze fica fácil”, disse um. “Milionários as custas dos milhares e milhares de viciados nesses jogos”, escreveu outro seguidor no perfil de John Vlogs. “Vai continuar divulgando joguinho?”, quis saber outro no perfil de Rico Melquiades.

Fonte: Extra

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