Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) apontam que, nos últimos seis anos, 99 pessoas morreram de complicações causada pela Aids, no Acre. A doença, que se desenvolve em pessoas com HIV sem tratamento, afeta o sistema imunológico do paciente, favorecendo o surgimento de diversas enfermidades, que podem ser fatais.
Entre 2018 e 2023, o estado registrou 1.667 novos casos de HIV. Dentre eles, 133 gestantes foram diagnosticadas com o vírus, o que exige maiores cuidados para evitar que a infecção passe para o bebê.
Nos últimos seis anos, cinco crianças testaram positivo para o Vírus da Imunodeficiência Humana, cujas infecções se deram a partir da mãe.
O HIV é transmitido por relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de objetos perfurantes ou cortantes (como agulhas ou alicates) e durante o parto e amamentação, caso a mãe não siga com rigor os protocolos para evitar a transmissão ao bebê.
Testes disponíveis em unidades de saúde detectam em minutos a presença do HIV o sangue. Descobrir o vírus com o máximo de antecedência aumentam as chances de eficácia no tratamento e possibilita melhor qualidade de vida.
O tratamento para o HIV é gratuito pelo SUS e envolve um ou dois comprimidos diários que tornam, em pouco tempo, o vírus indetectável, embora ainda não haja cura para a infecção.