É impossível falar de Silvio Martinello e não recordar de sua contribuição para o jornalismo acreano e brasileiro. Responsável por ecoar para mundo as vozes dos povos da floresta, especialmente, no período da Ditadura Militar, o jornalista e escritor celebra seus 76 anos de uma vida bem vivida, nesta sexta-feira, 22.
Catarinense de Criciúma e acreano de coração, Silvio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e atua no jornalismo acreano há mais de 50 anos. Foi um dos fundadores do jornal alternativo “O Varadouro, um jornal das selvas” – fundado em 1977, durante a ditadura civil-militar, que fez publicações até dezembro de 1981. Ao todo, foram 24 edições, editadas e idealizadas por Silvio e o jornalista Elson Martins, com diversos colaboradores. O veículo surgiu no calor do conflito dos anos 1970, entre grandes latifundiários e fazendeiros no Acre contra pequenos extrativistas remanescentes da época dos seringais.
Silvio Martinello também foi correspondente do Jornal Brasil por 12 anos e, por mais de 30 anos, diretor-geral do jornal A GAZETA, do qual também foi fundador, em 1985, ao lado de Elson Martins. Em 2002, recebeu menção honrosa do Prêmio Embratel e, no mesmo ano, o Prêmio Esso Regional com o trabalho “Censura, não”.
Não bastando sua contribuição ao jornalismo, Silvio agraciou o público com quatro obras literárias magníficas: “A Ilha da Consciência” , “Corações de Borracha”, “Amanda” e “Acre, onde o vento faz a curva”. Pelo talento nato na escrita, é membro da Academia Acreana de Letras.
Amante do futebol, Silvio é torcedor fanático do Botafogo e do Floresta Futebol Clube. Atualmente, seu passatempo preferido é atualizar suas notinhas diárias no X (antigo Twitter). Casado com Ivete Martinello, é pai de cinco filhos: Maíra, Sara, Larissa, Paula e Thiago, e avô de seis netos.
A GAZETA deseja ao grande jornalista e escritor Silvio Martinello muita saúde, alegrias e, sobretudo, agradece a sua contribuição ao jornalismo do Acre. Parabéns, Silvio!
