No Acre, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi registrado um aumento alarmante de 20,2% no número de meninas que se tornaram mães com menos de 15 anos em apenas um ano.
Em 2021, foram contabilizados 262 nascidos vivos cujas mães tinham até 15 anos na data do parto, em comparação com os 218 casos registrados no ano anterior.
A análise das Estatísticas do Registro Civil e do Ministério da Saúde revela uma preocupante proporção de sub-registro de nascimentos, atingindo 17,13% no mesmo período.
A faixa etária de 15 a 19 anos também apresentou um aumento, embora menos expressivo, de 1,85%, totalizando 3.463 nascimentos em 2021. Em contraste, as mães com idades entre 20 e 39 anos registraram um leve acréscimo de 1,9%, totalizando 11,6 mil nascidos vivos.
Destaca-se ainda o aumento de 7,3% nos nascimentos de mães entre 40 e 44 anos, totalizando 455 registros, enquanto foram observados 24 nascimentos de mães com 45 anos ou mais.
Globalmente, o Acre registrou aproximadamente 15.865 nascidos vivos em 2021, representando um aumento de 339 em relação ao ano anterior.
Em contrapartida, o Estado teve um crescimento preocupante na taxa de óbitos. Em 2021, foram registrados cerca de 294 óbitos de menores de 1 ano, revelando um aumento de 13,5% em comparação com o ano anterior, que registrou 259 óbitos.
O sub-registro de óbitos atingiu a marca de 8,80%, indicando a necessidade de atenção às políticas de saúde infantil. Além disso, as mortes de mulheres em idade fértil cresceram alarmantes 46,5%, totalizando 479 casos em 2021, em comparação com os 327 óbitos registrados em 2020.