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‘Não foi agressão, foi correção’, diz Gabriela Câmara, sobre áudio com suposta violência contra filha

Foto: Dell Pinheiro

O escândalo familiar envolvendo a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos) e sua filha, a presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Gabriela Câmara, ganhou novo episódio nesta sexta-feira, 8, após vir à tona uma gravação de áudio de suposta agressão física de Gabriela contra uma de suas filhas.

No início desta semana, a parlamentar federal veio a público acusar a filha e o genro, o empresário Cristian Moraes, de violência física e sexual, respectivamente, contra as duas meninas, que foram levadas pela deputada para Brasília, onde hoje vivem e estudam.

Gabriela, no entanto, se manifestou publicamente, acusando a própria mãe de sequestrar e manter as garotas em cárcere privado, informações negadas por Antônia Lúcia. A presidente do Iteracre também contesta a versão da mãe de que as meninas sofriam violências.

Porém, o áudio vazado nesta sexta dá novos contornos à guerra de narrativas da família Câmara, bastante conhecida no meio evangélico local. No material, é possível ouvir a criança, que hoje tem nove anos, aos prantos, enquanto a voz atribuída a Gabriela grita com a menina. Em determinado momento, ouve-se um barulho que se assemelha a um golpe físico.

Na gravação, também é possível ouvir uma voz masculina. Segundo Gabriela, trata-se de seu ex-marido, com quem teria vivido uma “relação abusiva”.

Em conversa com A GAZETA, Câmara afirmou que o que se ouve no áudio não se trata de agressão, mas, sim, de “correção”, após a menina “correr a igreja toda”, afirmou a presidente do Iteracre, ressaltando que a filha “é um pouquinho peralta”.

“Não é a voz do Cristian, mas sim do pai das crianças. E foi gravada em um dia em que eu havia sido espancada. Sim, eu vivi esse terror”, disse.

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