Os dois policiais militares envolvidos na morte da enfermeira Géssica Melo, na BR-317, nas proximidades do município de Capixaba, interior do Acre, seguirão detidos. Foi o decidiu a desembargadora do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Denise Bonfim, ao negar, na manhã desta quarta-feira, 27, o Habeas Corpus impetrado pela defesa dos agentes.
O caso aconteceu no início de dezembro e teve repercussão nacional. Mãe de três filhos, Géssica foi morta a tiros durante perseguição policial. Segundo informações, ela teria desobedecido ordens de parada perto de um posto de fiscalização.
Os policiais Gleyson Costa de Souza e Cleonizio Marques Vilas Boas foram detidos no batalhão ambiental da PM no dia seguinte ao ocorrido. Eles passaram por audiência de custódia e permanecem presos.
Para justificar o HC, os advogados de defesa alegam que não houve situação de flagrância e que os agentes se apresentaram voluntariamente para depoimento. Também foi solicitada a conversão da prisão preventiva em detenção domiciliar.