A família da enfermeira Géssica Melo de Oliveira, morta pela polícia no último sábado, 2, em Capixaba, no interior do Acre, esteve na Assembleia Legislativa (Aleac) nesta terça-feira, 5, em busca de apoio para ter melhores esclarecimentos sobre o caso.
A jovem teve pulmão e estômago atingidos por tiros disparados durante uma perseguição policial. Em nota, a Segurança Pública levantou suspeitas de que ela teria apontado uma arma para os policiais, informação que foi amplamente contestada por familiares e amigos, que falam em provas “plantadas” para justificar o suposto erro policial.
Recebidos pelos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Adailton Cruz (PSB), os familiares buscaram assistência jurídica. A sobrinha Alisandra Freitas frisou que a enfermeira, vítima de depressão, não andava armada.
Magalhães destacou a importância de não deixar o caso cair no esquecimento, ressaltando a mobilização da população. A família argumenta que a tragédia resultou de um surto de Géssica, que dirigia em direção ao interior do Estado.
Dois militares envolvidos foram presos, e o Ministério Público Estadual instaurou investigação para apurar o possível homicídio doloso.