Veio à tona, nesta terça-feira, 5, um possível escândalo familiar, que já virou caso de polícia, envolvendo a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos) e o líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Manoel Moraes (Progressistas).
Pela manhã, a parlamentar federal afirmou, em suas redes sociais, que Moraes a teria ameaçado, e o chamou de “apoiador de pedófilo”. A reportagem buscou contato com a deputada, que relatou, em detalhes, o que estaria acontecendo.
Segundo Antônia Lúcia, o líder do governo a ameaçou de morte em defesa do filho, acusado, por ela, de tentativa de abuso sexual contra menores.
“O deputado mandou recado, por meio de duas pessoas, que pelo filho dele ele matava, morria ou mandava matar. Então, eu abri um boletim de ocorrência por ameaça de morte”, disse a deputada, em entrevista exclusiva À GAZETA.
Segundo ela, duas pessoas “importantes” teriam ido levar o “recado” do deputado, e uma dessas visitas, feita no escritório dela, foi gravada.
“Vamos levá-lo ao Conselho de Ética da Aleac”, completou a parlamentar, que afirmou ter provas de todas as acusações.
Antônia Lúcia informou ainda que conseguiu a guarda provisória das duas netas, além de medida protetiva para elas, com parecer favorável dado pelo Ministério Público.
O deputado Manoel Moraes negou todas as acusações e disse que a parlamentar federal forjou uma série de narrativas com o intuito de “sequestrar” as netas. LEIA AQUI a versão do líder do governo e a nota emitida por ele.
Confira a publicação da deputada no Instagram: