A gastrite é uma condição muito comum no Brasil. Trata-se de uma inflamação do revestimento interno do estômago que pode ser decorrente de vários fatores, sendo os principais estresse, uso exagerado de medicamentos e anti-inflamatórios, infecção por H. pylori, ingestão em excesso de cafeína e bebidas alcoólicas ou até distúrbios do sistema imunológico.
O quadro pode prejudicar o processo digestivo e causar sintomas como gases, estufamento, refluxo, plenitude gástrica (sensação de saciedade constante) e dor na parte superior da barriga. Devido a essas particularidades, o ajuste na dieta é primordial para o tratamento. Adicionar alguns alimentos à rotina pode ser crucial.
Na lista de itens que ajudam na terapêutica, devemos dar ênfase àqueles com alta densidade nutricional, com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, como legumes e verduras cozidos, maçã e peixes ricos em ômega 3.
No grupo das frutas, existe uma, em especial, que pode ser considerada a queridinha no combate à gastrite, já que tem características medicinais importantes: a graviola.
Boa fonte de antioxidantes e fibras naturais, que previnem o desenvolvimento de doenças, ela beneficia a saúde digestiva. Em 100 g desse alimento, há apenas 66 calorias, isentas de gordura. Além disso, contém alto teor de vitamina C, que ajuda na defesa do organismo e a manter-se hidratado, reduzindo a retenção de líquidos. E mais: pode ser considerada antibacteriana, devido à presença de antraquinonas, que ajudam contra o crescimento bacteriano.
Fruta também é fonte de fibras
A fibra presente na graviola colabora com o bom funcionamento do sistema digestivo, pois regula o trânsito intestinal e mantém a microbiota saudável. Além disso, uma característica valiosa é o seu efeito emoliente, que amolece o trato digestivo, oferecendo vantagens para quem sofre de gastrite.
Para desfrutar da graviola, vale contar com a criatividade, já que tanto a fruta quanto a casca, a raiz e as folhas podem ser aproveitadas. Com boa versatilidade, versões como sucos, shakes e chás também são bem-vindas. Consumi-la fresca, crua e inteira preserva os nutrientes.
Lembrando que as sementes devem ser evitadas devido à presença de uma neurotoxina. Para grávidas e lactantes, o consumo precisa ser orientado por profissionais qualificados, pois as propriedades podem afetar a qualidade do leite.
Fontr: Metrópoles