7 de junho de 2025
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

7 de junho de 2025
Sem resultados
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
Sem resultados
View All Result

Cloroquina matou 17 mil pessoas na 1ª onda da covid, diz estudo

Da Redação por Da Redação
05/01/2024 - 17:15
Foto: Frederico Brasil/Futura Press/Estadão Conteúdo

Foto: Frederico Brasil/Futura Press/Estadão Conteúdo

Manda no zap!CompartilharTuitar

O uso da cloroquina como forma de lidar com a covid-19 causou a morte de quase 17 mil pessoas nos países ricos, apenas durante a primeira onda da pandemia ainda em 2020. Os dados fazem parte da revista científica Biomedicine & Pharmacotherapy, em sua edição que vai circular em fevereiro.

A pesquisa foi realizada pelas universidades de Lyon, na França, e Quebec, no Canadá. Os especialistas examinaram os dados de hospitalização em seis países, com pacientes que tinham sido expostos ao remédio. O resultado foi um aumento do risco de morte, principalmente em razão de distúrbios do ritmo cardíaco.

Originalmente destinada a tratar malária, a cloroquina foi administrada inicialmente a pacientes da covid-19, “apesar da ausência de evidências de benefícios clínicos documentados”.

Na OMS, após uma extensa pesquisa, a agência alertou que não existiam provas de que o remédio traria qualquer impacto positivo para os pacientes da covid-19, enquanto os especialistas alertaram para os efeitos colaterais que o tratamento poderia ter. Em diversos países, o remédio foi retirado dos protocolos contra a covid-19.

Mas, no governo de Jair Bolsonaro, a ordem foi a de aumentar o abastecimento. O próprio ex-presidente fez promoção do remédio e anunciou que estava tomando cloroquina.

“Aplica logo, pô”, disse Bolsonaro. “Sabe quando esse remédio começou a ser produzido no Brasil? Ele começou a ser usado no Brasil quando eu nasci, em 1955. Medicado corretamente, não tem efeito colateral”, afirmou o presidente, sem amparo científico.

Ao final do primeiro ano da pandemia, Bolsonaro havia defendido o remédio em 23 discursos. Em 13 de agosto de 2020, por exemplo, o presidente disse: “Eu sou a prova viva que deu certo”.

Em 29 de agosto de 2020, em Caldas Novas (GO), ele insistiu: “A hidroxicloroquina tem salvo milhares e milhares de vidas pelo Brasil.” Em outubro daquele ano, Bolsonaro ainda afirmou que “Deus foi tão abençoado que nos deu até a hidroxicloroquina”.

Nos EUA, o então presidente Donald Trump chegou a sugerir que o remédio fosse tomado. “O que você tem a perder? Tome-o”, disse.

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR

Agora, a pesquisa examinou os dados da França, da Bélgica, da Itália, da Espanha, dos EUA e da Turquia. E o resultado aponta para o fato de que 16,9 mil pessoas poderiam ter morrido em razão do tratamento.

De acordo com os pesquisadores, o estudo nasceu a partir de dados que indicavam, na revista Nature em 2021, um aumento de 11% na taxa de mortalidade diante da prescrição da cloroquina.

Mas os autores do estudo alertam que esses números seriam apenas o começo da história de uma pesquisa que deve apurar a real dimensão do impacto. Afinal, o remédio foi distribuído em diversos outros países nos primeiros meses da pandemia, enquanto, no caso do Brasil e dos EUA, o tratamento entrou na agenda defendida pela extrema direita.

Esses números provavelmente representam apenas a ponta do iceberg, subestimando amplamente o número de mortes relacionadas à HCQ (hidroxicloroquina) em todo o mundo.Trecho do estudo sobre a cloroquina

“A prescrição off-label pode ser apropriada quando os médicos julgam ter evidências suficientes para sugerir o benefício da medicação. Entretanto, a primeira série que relatou o efeito da HCQ mostrou eficácia limitada ou nenhuma eficácia na redução da mortalidade”, alertou.

Segundo o estudo, “a toxicidade da HCQ em pacientes com covid-19 é parcialmente devida a efeitos colaterais cardíacos, incluindo distúrbios de condução”.

“O aumento do risco de morte por causas cardíacas corresponde à metade do aumento da mortalidade por todas as causas, sugerindo que as mortes relacionadas à HCQ também estão relacionadas a causas não cardíacas”, apontou.

O estudo ainda cita uma pesquisa realizada no Brasil, que testou a hidroxicloroquina e onde foi observado um “aumento nos efeitos colaterais hepáticos e cardíacos, manifestados principalmente por doenças cardíacas”.

“Entre os pacientes hospitalizados com Covid-19 leve a moderada, o uso de hidroxicloroquina, sozinha ou com azitromicina, não melhorou o estado clínico em 15 dias em comparação com o tratamento padrão”, disse. O estudo em questão havia sido financiado pela Coalizão Covid-19 Brasil e EMS Pharma, liderado por Alexandre Cavalcanti, Fernando G. Zampieri, Regis G. Rosa, Luciano C.P. Azevedo e outros.

“Em conclusão, o número de mortes relacionadas à hidroxicloroquina é estimado em 16.990, embora esse número provavelmente esteja subestimado devido à falta de dados da maioria dos países”, diz o estudo francês e canadense.

“Mais importante ainda, este estudo ilustra as limitações da extrapolação do efeito do tratamento de condições crônicas para condições graves sem dados precisos”, completou.

Fonte: UOL

Compartilhe:

  • WhatsApp
  • Publicar
  • Threads
  • Telegram
  • E-mail

Siga 'A Gazeta do Acre' nas redes sociais

  • Canal do Whatsapp
  • X (ex-Twitter)
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok



Anterior

Convidado por Lula, Gladson não irá ao ato em defesa da democracia, mas declara apoio à iniciativa

Próxima Notícia

Suspeito de matar mulher enforcada no Acre tem passagens pela polícia por violência doméstica

Mais Notícias

Mais três marcas de azeites clandestinos são proibidas pela Anvisa
4º guia gazeta

Mais três marcas de azeites clandestinos são proibidas pela Anvisa

06/06/2025
Mega-Sena acumula de novo, e prêmio sobe para R$ 61 milhões
4º guia gazeta

Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai a R$ 51 milhões

06/06/2025
Bolsonaro garante: “Não tenho nada a ver com a Carla Zambelli”
4º guia gazeta

Bolsonaro garante: “Não tenho nada a ver com a Carla Zambelli”

05/06/2025
Deputada federal aciona PGR para pedir prisão preventiva de Bolsonaro
4º guia gazeta

Bolsonaro dirá à PF que não sabia de planos de Eduardo, dizem aliados

05/06/2025
‘Peixe do fim do mundo’ é achado na areia de praia
4º guia gazeta

‘Peixe do fim do mundo’ é achado na areia de praia

04/06/2025
Guia completo do Pix: saiba o que já dá pra fazer com ferramenta do Banco Central
4º guia gazeta

Como vai funcionar o Pix automático lançado nesta quarta-feira

04/06/2025
Mais notícias
Próxima Notícia
Família se desespera ao encontrar mulher grávida morta; suspeita de estrangulamento

Suspeito de matar mulher enforcada no Acre tem passagens pela polícia por violência doméstica

Inscrições para concurso do Ifac com salário de até R$ 4,8 mil terminam neste domingo

Inscrições para concurso do Ifac com salário de até R$ 4,8 mil terminam neste domingo

Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
  • Receba Notícias no celular
  • Expediente
  • Fale Conosco

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre