R$ 5,8 bilhões. Esse é o valor que os acreanos deverão pagar em impostos federais, estaduais e municipais em 2024. O cálculo é do Impostômetro, ferramenta de estimativa de tributos criado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
O valor é 18% superior à projeção do que teria sido abocanhado dos acreanos pelos poderes públicos no ano passado (R$ 4,9 bilhões). Entre os impostos pagos pela população estão os de produção e circulação (como o ICMS e o ISS), renda e propriedade (Imposto de Renda, IPTU e IPVA), comércio exterior e outros.
Os rio-branquenses serão responsáveis pela maior fatia da arrecadação no estado, com mais de R$ 230 milhões ao longo do ano. Segunda maior cidade do estado, Cruzeiro do Sul pode arrecadar, aos cofres públicos municipais, estadual e federal, R$ 24,5 milhões.
O dinheiro abocanhado serve para custear a máquina pública, como obras, programas, salários de servidores e pagamentos de dívidas públicas. Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o Brasil ocupa a 30ª posição entre os países em que os impostos trazem mais bem-estar à sociedade. No entanto, a conclusão dos pesquisadores é que brasileiros pagam imposto demais, mas não obtêm o retorno devido.