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Durante festival indígena, Gladson é batizado com nome do povo Shawãdawa: ‘homem guerreiro’

As lideranças indígenas entregaram uma carta ao governador Gladson Cameli, apontando as principais políticas públicas e pedidos para o povo que hoje conta com 900 indígenas e 340 alunos da rede estadual de ensino.

Assessoria por Assessoria
27/01/2024 - 16:38
Na ocasião, o governador foi batizado com o nome Naytãnã, na língua tradicional. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Na ocasião, o governador foi batizado com o nome Naytãnã, na língua tradicional. Foto: Marcos Vicentti/Secom

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Gladson Cameli fez história neste sábado, 27, ao ser o primeiro governador do Acre a visitar a terra indígena do Povo Arara do Igarapé Humaitá. O marco foi registrado durante a abertura do Festival do Povo Shawãdawa, que ocorreu na Aldeia Foz do Nilo, em Porto Walter, e se estende até domingo, 28.

Este é o quarto festival do Povo Arara, que estava suspenso desde 2020 devido à pandemia. A festividade é a primeira  de 23 que foram incluídas no calendário oficial do Estado.

Ao chegar à aldeia, ele foi recepcionado pelas lideranças, com cantos e dança e foi seguido até o centro da festividade. O governador destacou que estava emocionado.

Durante festival indígena, Gladson é batizado com nome do povo Shawãdawa: 'homem guerreiro'
Governador Gladson Cameli foi recebido com cantos e celebração. Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Estou emocionado. Aqui tem uma energia, e me proponho a vivenciar essa experiência para que eles [indígenas] saibam que são o termômetro do mundo. Eu não vou decepcionar os povos da floresta, os povos indígenas, e vamos fazer tudo aquilo que pudermos para que a gente possa cuidar das pessoas. Nós somos iguais”, disse.

Cameli destacou ainda que a presença dele no festival mostra como é forte o compromisso dele com os povos originários. “A minha presença aqui ela responde, fala mais do que qualquer situação.”

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Na ocasião, o governador foi batizado com o nome Naytãnã, na língua tradicional, que quer dizer homem guerreiro. O nome foi dado por Aidê Lima, Kanamari, de 79 anos, e a indígena mais velha do seu povo.

As lideranças indígenas entregaram uma carta ao governador Gladson Cameli, apontando as principais políticas públicas e pedidos para o povo que hoje conta com 900 indígenas e 340 alunos da rede estadual de ensino.

Pedidos

Entre os pedidos, estão a implantação do ensino médio nas principais aldeias da comunidade pra evitar que os alunos precisem buscar essa formação fora da terra indígena; a construção de duas escolas padrão, com internet, placa solar e quadro efetivo completo; instalação de placas solares; construção de quatro açudes e calendários de eventos para fomentar o turismo na região.

Em contrapartida, o governo destacou algumas demandas que já estão sendo atendidas. Como a inclusão das festividades no calendário oficial, assim como também a construção dos quatro açudes que deve ocorrer, além de negociações de instalação de placa solar que é de responsabilidade da Energisa. Sobre a educação, o governo informou que todos os levantamentos estão sendo feitos e algumas medidas já começaram a ser tomadas.

Em sua fala, ele destacou ainda que vai acompanhar de perto todas as demandas. “Vamos lutar para atender 100% dos pedidos e vamos juntos”, reforçou.

Durante festival indígena, Gladson é batizado com nome do povo Shawãdawa: 'homem guerreiro'
Gladson Cameli recebe pintura durante festival indígena. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Festivais indígenas

O secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias, destacou a importância da inclusão dos festivais tradicionais no calendário geral do Estado e de como isso impacta na cultura e economia da região.

“Foi uma grande conquista. Nunca tinha entrado um festival dentro calendário cultural do Estado e este ano, não só entrou como conseguimos incluir 23 festivais. A gente só tem que agradecer ao governador que não tem medido esforços para que nosso etnoturismo cresça cada vez mais, ganhe cada vez mais força. Ano passado, o aumento que tivemos de turistas estrangeiros, 80% foi por conta do etnoturismo. Todos os estados da Amazônia têm seu etnoturismo, mas nenhum tem igual ao nosso. É uma coisa diferenciada que renova nossas energias”, pontua.

Aidê Lima, Kanamari, relembrou que, devido aos seringais, muitas tradições foram perdidas e esse festival vem resgatar alguns desses costumes.

“Hoje em dia, quem fala mais na cultura sou eu, que sou a mais velha. Isso significa que nós estamos levando nossa cultura pra frente porque estamos esquecendo de tudo, mas agora acordamos e mostramos que essa é nossa terra e que estamos aqui”, disse.

Francisca Arara, secretária de Estado dos Povos Indígenas do Acre, falou da importância do evento para o fortalecimento da cultura. “O festival é só festa e alegria após a pandemia, porque perdemos parente também, então é comemoração da vida de reencontrar os anciões, receber da melhor forma possível.”

Durante festival indígena, Gladson é batizado com nome do povo Shawãdawa: 'homem guerreiro'
Festival do Povo Shawãdawa é o primeiro de 23 festivais que estão no calendário oficial do Estado. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Sobre o festival

Canto, dança, cerimônias, jogos, brincadeira, sessões de cura, manifestações culturais e práticas espirituais estão na programação do Festival Kãda Shawã Kaya, do Povo Shawãdawa, também conhecido como Arara, que vai ser realizado entre 27 e 29 de janeiro na terra indígena Arara do Igarapé Humaitá, Aldeia Foz do Nilo, em Porto Walter, no interior do Acre.

O evento é uma oportunidade para quem quer imergir na cultura indígena e, para o povo, é uma forma de reforçar a identidade de sua etnia, reverenciar seus ancestrais e obter renda.

A experiência é uma imersão à culturas indígenas. Para chegar até a aldeia, é preciso enfrentar as curvas do Rio Juruá e navegar pelo igarapé Cruzeiro do Vale – são mais de oito horas de barco.

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