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Em Rio Branco, mais de 60 áreas de risco estão sujeitas a desastres naturais; Defesa Civil monitora locais

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, pelo menos 62 áreas da capital acreana estão sendo monitoradas, tanto em relação a risco hidrológico quanto geológico. Segundo o gestor, essas áreas estão sujeitas a eventuais desastres naturais e podem, por exemplo, sofrer com tragédias causadas por fortes chuvas, como deslizamentos, enxurradas e enchentes.

Falcão comentou sobre a cratera que se abriu em via pública na quinta-feira, 4, entre as ruas Campo Novo com a Rua Raimundo Melo, no bairro Ayrton Senna.

“Em relação ao Ayrton Senna é uma cratera antiga, que já dura 15 anos. Ali, inclusive, teve o início de uma construção de uma ponte, mas não foi para frente e a erosão tem aumentado a cada dia. A Defesa Civil pede constantemente ao RBTrans que faça o isolamento da área para manter a segurança dos moradores, porém, devido a quantidade de chuva que aconteceu, principalmente agora nas últimas horas, a cratera aumentou”, disse o coordenador.

O gestor observa que área afetada foi isolada para garantir a segurança das famílias que vivem naquela região. “Pedimos que a Energisa retirasse o poste de energia, que estava oferecendo risco. Também conversamos com os moradores, com as famílias que vivem mais próximas do local que desmoronou, dando toda a assistência”.

Falcão faz um alerta aos que moram em áreas de risco e pede que eles também monitorem o nível dos igarapés.

“Na realidade, essas famílias devem tomar muito cuidado. Elas moram em áreas de risco, como o próprio nome já explica! Então, no momento de muita chuva, pedimos que as pessoas tomem muito cuidado, inclusive, fazendo monitoramento caseiro, ou seja, pode pegar uma régua escolar, colocar ali próximo da água do igarapé, verificar se em 1 hora, aproximadamente, a quantidade de centímetros está aumentando. Se caso ultrapassar 20 centímetros por hora é o momento de pedir socorro aos órgãos de proteção”, destacou.

Em Rio Branco, pelo menos 500 famílias foram contempladas com o alugar social, todas retiradas de locais atingidos pelos desastres naturais.

“O prefeito Bocalom está empenhado em ajudar essas pessoas, oferendo habitações seguras. Vale ressaltar que Rio Branco, infelizmente, configura como o 20º município dentro de 1,8 mil municípios do Brasil com área de risco maiores. Então, é um trabalho muito árduo, que a Prefeitura tem desempenhado, um papel fundamental e inovando, inclusive monitorando, evitando os riscos, como aconteceu agora em relação à quantidade de chuva que nós tivemos esta semana. Se não houve transbordamento dos igarapés é devido as ações preventivas da gestão municipal”, frisou Falcão.

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