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Esquema vacinal da Covid-19 tem importantes mudanças no Acre após recomendações do MS; veja

Foto: Odair Leal/Sesacre

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) optou por seguir o novo esquema vacinal da Covid-19, proposto pelo Ministério da Saúde (MS) para 2024. A decisão foi divulgada na semana passada, por meio de nota técnica, elaborada pela Divisão de Imunizações e Rede de Frio e assinada pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) e pelo secretário de Saúde Pedro Pascoal.

Com isso, a organização vacinal ficou da seguinte maneira:

– Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: esquema básico (dose 1 e dose 2) + reforço de uma dose;

– Crianças de 5 anos a menores de 12 anos: esquema básico (dose 1 e dose 2) para não vacinados ou com esquema incompleto;

– População geral acima de 12 anos: esquema básico (dose 1 e dose 2) para não vacinados ou com esquema incompleto. Quem já tomou duas doses, está com a vacina em dia até os 60 anos de idade;

– Grupos prioritários: esquema básico (dose 1 e dose 2) para não vacinados ou com esquema incompleto + um reforço por ano. Aqui, o esquema básico deve ser realizado uma única vez na vida;

Fazem parte deste público trabalhadores da saúde; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; pessoas vivendo em instituições de longa permanência, e seus trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas maiores de 18 anos privadas de liberdade; funcionários do sistema carcerário; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.

– Pessoas imunocomprometidas (idosos, imunossuprimidos, gestantes e puérperas): esquema básico (dose 1 e dose 2) para não vacinados ou com esquema incompleto + dois reforços por ano (um a cada seis meses). Aqui, o esquema básico deve ser realizado uma única vez na vida;

São considerados imunossuprimidos pelo Ministério da Saúde quem tem imunodeficiência primária grave; pacientes em quimioterapia para câncer nos últimos 6 meses; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas; quem faz uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/Aids.

Completam a lista quem faz uso de corticóides em doses acima de 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por mais de 14 dias; quem faz uso de drogas modificadoras da resposta imune; pacientes com doenças auto inflamatórias; pacientes com doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise; e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

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