Os trabalhadores terceirizados da empresa Maia e Pimentel, lotados na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), foram surpreendidos nesta quinta-feira, 25, com uma notificação de férias, que passam a valer a partir de fevereiro. Com salários atrasados, os trabalhadores têm realizado protestos para que sejam pagos.
Para os trabalhadores notificados com as férias compulsórias, a ação da empresa seria uma forma de retaliação devido as manifestações de cobrança de pagamento.
“Quando terminamos de fazer o nosso serviço (na quinta-feira), todos assinaram férias, todos que estavam no manifesto assinaram e todos sabem muito bem que não é férias, porque eu estou com um mês que tirei férias, então não é férias. E, depois pediram para a gente ir lá, tem escrito no papel, escrito por caneta, para a gente ir fazer o exame”, explicou um dos presentes.
Como maneira de repudiar o ato da empresa, os trabalhadores se reuniram em frente a Fundhacre, na manhã desta sexta-feira, 26.
O presidente da Fundhacre, João Paulo Silva, notificou a empresa Maia e Pimentel, a fim de que realizassem o pagamento dos servidores, de acordo com o que está estipulado em cláusula contratual.
O representante da empresa diz que a fala dos funcionários não condiz com a realidade e que a Maia e Pimentel não realiza férias coletivas.
“Esse ato de férias é constitucional, todos já atingiram e têm direito a férias, então, não foi só 16 pessoas e se eu for somar todas que vão entrar são muitas. As férias que a gente está dando é para cerca de 40 pessoas”, disse José Alves Júnior, representante da empresa.
Com informações do ac24horas