A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) tornou público, nesta sexta-feira, 5, o Edital ProfÁgua nº 01/2024, com a chamada para propostas de adesão do Acre à rede do Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua). O estado é um dos 13 que ainda não contam com o programa.
O edital é voltado a instituições públicas de ensino superior, credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC), ou órgão estadual equivalente, para que eles implementem o curso em sua rede. As propostas devem ser encaminhadas até 5 de março. Para isso, as instituições devem possuir resultado do Índice Geral de Cursos (IGC-MEC) maior ou igual a 3.
O Conselho Superior do ProfÁgua, em conjunto com o Conselho Gestor, irá analisar as propostas de adesão em duas etapas. Na primeira, será considerado o atendimento às normas do próprio edital. Já na etapa 2 haverá a avaliação técnica das propostas, por meio de uma série de critérios definidos no documento.
As pró-reitorias de Pós-Graduação ou instâncias equivalentes das instituições de ensino deverão encaminhar a proposta ao Conselho Gestor do ProfÁgua em formato PDF, para o e-mail profagua@unesp.br.
O resultado preliminar será divulgado a partir de 11 de março, na página do ProfÁgua, com prazo de três dias para interposição de recursos. A lista tem publicação programada para o dia 18 do mesmo mês. O mestrado tem duração de 24 meses, em formato presencial, mas com o uso de tecnologias de educação a distância.
“O ProfÁgua busca proporcionar uma formação teórica e prática aos profissionais e pesquisadores da área de recursos hídricos. O intuito do curso é qualificar os(as) alunos(as) para lidar com os desafios mais complexos da gestão e da regulação das águas no Brasil. Nesse sentido, as dissertações do mestrado sempre têm um caráter de conhecimento aplicado, o que efetivamente contribui para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos”, informou a ANA.
Atualmente, 14 universidades públicas oferecem o Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos, que já recebeu cerca de R$ 7,3 milhões em investimentos. Quase 600 profissionais já se formaram pelo programa e outros 250 estão com seus projetos de pesquisa em andamento.