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Papel dos centros de convivência e saúde mental são pautas de debate na Ufac nesta segunda; entrada gratuita

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Foto: Arquivo

A palestra “O Papel dos Centros de Convivência: Por uma Saúde Mental Comunitária”, realizada pelo Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa Psicossocial Euclides Fernandes Távora (Nepse) da Universidade Federal do Acre(Ufac), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), através do Centro de Convivência e Cultura Arte de Ser, é promovida nesta segunda-feira, 29.

O evento vai acontecer no fim da tarde, das 17h às 19h, no auditório do Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), localizado no bloco do curso de Psicologia na Ufac. A entrada é gratuita e, aos que se interessam, certificados de participação serão emitidos pela Sesacre.

“A gente entende que essa proposta de saúde mental que o Arte de Ser traz, é extremamente interessante. Então, esse entendimento de que essa concepção de cuidado em saúde, a partir da comunidade, é um valor forte que o Nepse tem, tenta divulgar e fortalecer. Tanto no nosso foco, que são nos movimentos, organizações e comunidades tradicionais, mas também para a população em geral”, explica o coordenador do Nepse e doutor em Psicologia Social, Leandro Rosa.

A coordenadora do Centro de Convivência e Cultura Arte de Ser, a socióloga Amanda Schoenmaker, e palestrando no evento, desta a importância do serviço do coletivo. “É o serviço que mais se opõem à lógica manicomial, enquanto eles isolam os sujeitos e definem eles apenas através de um diagnóstico, no centro de convivência trabalhamos na comunidade, nós garantimos o direito dessas pessoas de viverem em sociedade, em que eles podem participar e construir algo com outras pessoas”, salientou.

Schoenmaker ainda afirma que o espaço promove saúde através da promoção do encontro entre as pessoas, da diversidade de vivências diferentes neste espaço. “A presença da diversidade no centro de convivência é essencial, com pessoas que tenham diagnóstico de algum transtorno ou não, de diferentes idades, diferentes origens, de culturas, de raças, etnias, identidade de gênero, orientações sexuais, essa convivência contribui para diminuir os estigmas, preconceitos e barreiras, que geram um sofrimento pra esse sujeito”, frisou.

Confira abaixo a publicação de anuncio do evento:

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