O programa “Família Acolhedora” é um programa desenvolvido pela Prefeitura de Rio Branco (PMRB), por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), em parceria com o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). O intuito é abrigar voluntariamente, por período provisório, crianças e adolescentes por até 18 meses. Em Rio Branco, é oferecida uma bolsa-auxílio de um salário mínimo, para os cuidados necessários do infante.
O coordenador do serviço de acolhimento familiar da PMRB, Crispim Machado, destaca que o programa até o momento tem nove crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade sob cuidados de outras famílias. “Quando a família acolhedora é bem capacitada e cadastrada no sistema de acolhimento, a probabilidade da criança ou adolescente retornar a sua família de origem é muito grande,” conclui.
Todo esse empenho pode ter ainda mais resultados, desde que mais pessoas ajudem. Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, pois é preciso apenas o desejo de cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente.
Para a secretária do lar, Romilda Guimarães, que tem um filho biológico e ainda acolhe duas crianças, ela destaca que conheceu o programa dentro da igreja onde frequenta e elogia o fato de poder dar um lar e amor para as meninas. “Temos a oportunidade de conhecer as crianças, de dar amor e carinho como se fosse da gente, além de auxiliar na alimentação e na compra de produtos de bem-estar e higiene.”
Romilda comenta ainda sobre o acompanhamento técnico e faz um chamado para as pessoas interessadas, “Nós recebemos sempre a orientação e visita da Assistência Social. Faço um convite para todas as famílias interessadas ou que tiverem interesse em participar. Que Deus abençoe mais famílias para cuidar dessas crianças. Enquanto tiver saúde e forças, vou continuar acolhendo crianças,” finaliza Guimarães.
Família Acolhedora
O programa Família Acolhedora seleciona famílias e indivíduos e fornece capacitação para receber, em suas residências, até duas crianças, em regime de guarda provisória. O trabalho tem a missão de propiciar que crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade, sejam recebidas em um lar e não direcionadas para instituições. Assim, essas crianças ou adolescentes ficam provisoriamente com famílias acolhedoras pelo período que se busca a reintegração na família biológica.
As condições são: ser maior de 21 anos, não ter antecedentes criminais, residir em Rio Branco e não estar inscrito no cadastro de adoção nas varas especializadas da infância e juventude.
Dúvidas sobre o Programa Família Acolhedora? Ligue (68) 99946-5457 e descubra se você está pronto para dar e receber amor incondicionalmente, mesmo que por algum tempo.
Os participantes precisam estar sempre cientes de que o serviço de acolhimento familiar é, por natureza, provisório, uma vez que a qualquer momento a criança ou adolescente acolhido pode ser reinserido na família de origem, se houver a possibilidade. Portanto, ao entrar para o programa o participante deve saber que os laços afetivos devem ser construídos com base na devolução futura do menor ao núcleo familiar biológico.
Ascom/TJAC