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MP diz que prisão de Ícaro está nas mãos da Polícia Civil, que ainda não cumpriu mandado

Uma semana após ter o habeas corpus negado pela Justiça, o engenheiro Ícaro Pinto, condenado a mais de 10 anos de prisão por ter matado atropelada, em 2020, a comerciária Jonhliane Paiva (30), segue livre.

Ele cumpre pena em liberdade, mas teve a detenção domiciliar revogada após se envolver em uma briga no Mercado do Bosque, no dia 1º de janeiro, situação tida como incompatível com seu regime prisional.

Além disso, imagens vazadas dão conta de que o homem teria descumprido pelo menos duas vezes as ordens de não frequentar ambientes festivos.

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De acordo com o Ministério Público do Acre (MPAC), que pediu a regressão de regime, a prisão de Ícaro está, agora, nas mãos da Polícia Civil, responsável por procurá-lo e prendê-lo.

O órgão esclareceu à reportagem que, ao contrário do que foi divulgado, não houve estipulação de prazo para que Ícaro se entregasse à polícia, porém, fez questão de lembrar que ordem judicial precisa ser cumprida, de preferência, com celeridade, respeitando o direito de defesa da parte.

Após ter o habeas corpus negado, o advogado de Ícaro, Matheus Moura, deixou o caso. Segundo ele, a decisão partiu da família do engenheiro, que teria providenciado outro profissional para defendê-lo.

A reportagem procurou a Polícia Civil, por meio da assessoria de imprensa, para saber o motivo pelo qual a ordem judicial ainda não foi cumprida, mas teve todos os questionamentos ignorados pelo setor.

Ícaro foi condenado em 2022 após grave acidente ocorrido dois anos anos antes, na Avenida Antonio da Rocha Viana, em Rio Branco. Na ocasião, ele colidiu seu carro, em alta velocidade, contra Jonhliane, que não resistiu ao impacto. O caso teve grande repercussão.

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