A ex-deputada federal pelo PCdoB do Acre, Perpétua Almeida, disse, em suas redes sociais, que o padre Júlio Lancellotti, de São Paulo, vem sendo alvo de perseguição, após um pedido de CPI ser protocolado na Câmara Municipal daquela cidade.
A comissão quer investigar ONGs e entidades que desenvolvem trabalho humanitário com pessoas em situação de vulnerabilidade, como desabrigados e dependentes químicos.
Em uma postagem no X, antigo Twitter, a atual diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) chamou de “canalhas” as pessoas que “perseguem” o coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Igreja Católica em São Paulo.
Na ocasião, ela anunciou que fará uma doação financeira para contribuir com a obra do líder cristão. Lancellotti não tem a simpatia de uma parcela de políticos e militantes de extrema direita, que o acusam de ser comunista e esquerdista, devido seu trabalho em prol dos menos favorecidos.
“Já vou fazer a minha doação para as obras do padre Júlio. É a melhor resposta aos canalhas que o perseguem. Todos esses que aí estão atravancando o caminho de padre Júlio, eles passarão”, escreveu Perpétua.
Lancellotti tem 75 anos e milita pelos pobres há mais de quatro décadas, seguindo a essência cristã. O pedido de abertura de uma CPI para investigá-lo, sem indícios de cometimentos de crime, repercutiu mal na opinião pública e alguns vereadores já começaram a retirar seus nomes da lista.