Nesta última sexta-feira (9), houve a segunda maior explosão solar em anos. Esse fenômeno, que foi registrado pela Nasa, causou um apagão de rádio em ondas curtas, que afetou toda a América do Sul, África e o Atlântico Sul. O fenômeno se estendeu até o sábado (10).
A explosão solar foi registrada pelos sensores da Nasa às 10h14 (horário de Brasília), na última sexta-feira (9). – Foto: Nasa/Divulgação/ND
Conforme oportal MetSul Meteorologia, a erupção solar foi registrada pelos sensores da Nasa na mancha solar AR3575 às 10h14, pelo horário de Brasília.
Conforme o físico solar Keith Strong, o fato da mancha solar ter se movimentado trouxe benefícios ao Plante Terra. “Quem sabe quão grande teria sido essa explosão se tivesse acontecido deste lado do sol”, escreveu o físico solar, explicando que a Terra estava fora da linha direta da explosão.
Ainda, o portal MetSul Meteorologia aponta que embora o fenômeno não tenha ocorrido diretamente na direção da Terra, isso não significa que não tenhamos sido afetados.
A explosão da classe X causou extensos apagões de rádio de ondas curtas devido ao forte pulso de raios-x e radiação ultravioleta extrema enviados ao sistema solar no momento da erupção.
A radiação projetada pela explosão solar viaja à velocidade da luz
Cortando o escuro do Espaço à velocidade da luz (299 m/s), a radiação atingiu a Terra em pouco mais de oito minutos e ionizou a camada superior da atmosfera da Terra.
Essa condição desencadeou apagões de rádio de ondas curtas (em vermelho no mapa) na parte iluminada pelo sol da Terra naquele momento, incluindo América do Sul, África e o Atlântico Sul.
Alcance onda da erupção solar. – Foto: SWPC/NOAA/Divulgação/ND
Os efeitos da explosão solar de sexta-feira prosseguiram até o sábado. Pelo segundo dia consecutivo, prótons energéticos do sol estão alcançando a Terra.
A explosão solar da classe X causou extensos apagões de rádio de ondas curtas – Foto: @Nasasun/Rede social/R7/ND
Isso é chamado de “tempestade de radiação solar” e atualmente é um evento de categoria S2. Para as pessoas na Terra, em superfície, contudo, não há risco, afirma o portal meteorológico.