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Acre pode enfrentar seca ainda mais severa em 2024, aponta relatório do Inmet sobre El Niño

Acre pode enfrentar seca ainda mais severa em 2024, aponta relatório do Inmet sobre El Niño

Foto: Dell Pinheiro

O boletim de janeiro sobre o El Niño 2024, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), aponta que apesar de estar atualmente classificado como forte, a intensidade do fenômeno deve mudar de moderado para fraco nos próximos meses. 

Com as fortes chuvas sentidas na região por conta do inverno amazônico, o armazenamento de água no solo tem ajudado a amenizar as consequências do fenômeno, sobretudo, na elevação nos níveis de umidade do solo. Entretanto, a situação de estiagem deve permanecer na Bacia do Rio Acre, com a possibilidade do estado enfrentar uma seca mais severa do que se teve em 2023.

Conforme explica o comandante da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, o fenômeno atua fortemente em todos os ambientes “Não creio que as condições climáticas da região e também da vegetação da Amazônia minimizem os efeitos do fenômeno”, disse.

Segundo Falcão, as previsões indicam que as condições do El Niño persistam pelo menos até abril de 2024. 

O boletim do Inmet apontou ainda a probabilidade do início do fenômeno La Niña, no segundo semestre, que, como o inverso do El Niño, pode influenciar diretamente na dinâmica das chuvas em toda Região norte e nordeste e estiagem na Região Sul. Segundo o relatório da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), o efeito do fenômeno afeta diretamente a agropecuária.

Por Walace Gomes, Estagiário em supervisão.

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