Com as chuvas intensas e altas temperaturas durante o período de ‘Inverno Amazônico’, os casos de dengue aumentam no Acre. De acordo com dados do Observatório em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), nos 10 primeiros dias de fevereiro já foram registradas 200 notificações de casos da doença.
O observatório é atualizado diariamente e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Segundo levantamento, em 2024, foram notificados 9.175 casos da doença.
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No mês de janeiro foram 8.975 notificações. Desde dezembro, com o início do período mais chuvoso, os casos dispararam em todo o Acre. No último mês de 2023 foram 9.640 casos notificados. Em novembro foram 3.556 casos e outubro 1.454.
Do total de notificações este ano, 49,2% foram registradas em Rio Branco, com um total de 4.519 casos. Em seguida aparecem as cidades de Brasileia e Cruzeiro do Sul, com 1.256 e 1.208 notificações, respectivamente.
Ainda segundo o observatório, das mais de 9,1 mil notificações entre os dias 1 de janeiro e 10 de fevereiro deste ano, 639 já tiveram confirmação para dengue. A faixa etária mais acometida pela doença é a de 31 a 55 anos, totalizando 4.052 das notificações. Mais de 290 casos são em crianças de 6 a 10 anos.
Veja os 10 passos para te ajudar a proteger sua família contra o Aedes aegypt, de acordo com o Ministério da Saúde:
1) Tampe caixas d’água, ralos e pias;
2) Higienize bebedouros de animais de estimação;
3) Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;
4) Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;
5) Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
6) Coloque areia nos vasos de plantas;
7) Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;
8) Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
9) Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
10) Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.