A casa do líder seringueiro, Chico Mendes, em Xapuri, no interior do Acre, foi atingida pelas águas do Rio Acre. Segundo dados da Defesa Civil, o manancial chegou a 15,91 metros, 2,51 metros acima da cota de transbordamento, que é 13,40 metros.
A casa onde morou e morreu o ambientalista foi reaberta em 10 de novembro do ano passado. O imóvel ficou fechado por mais de cinco anos fechada depois de ter sido atingida pela cheia em 2015.
Antes mesmo da água chegar na casa este ano, todo o acervo do líder seringueiro foi retirado do local. O imóvel, patrimônio histórico do Brasil, foi tombado e transformada em museu.
Por conta da enchente, o serviço público foi impactado na cidade. Cerca de 180 famílias tiveram que deixar suas casas por conta da enchente e foram para abrigos ou casas de parentes. Um dos cinco abrigos montados na cidade funciona no Instituto Federal do Acre (Ifac).
O hospital de Xapuri foi transferido para o prédio da Universidade Federal do Acre (Ufac), a OCA e o Banco do Brasil suspenderam os serviços.
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