A taxa de desemprego no Acre ficou em 6,7% no último trimestre de 2023 e atinge cerca de 22 mil de acreanos. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa uma leve redução de 0.5 ponto percentual em relação à taxa de desemprego do 3º trimestre de 2023, que ficou em 6,2%, sendo considerada estável pela pesquisa. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2022, a queda foi mais acentuada, de 36,4%.
A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam, procuraram trabalho e estavam disponíveis para assumir), em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
Conforme a pesquisa, a população acreana em idade de trabalhar, estimada 696 mil pessoas, aumentou em 10 mil pessoas ou 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
População ocupada
O IBGE mostra também que o percentual de pessoas ocupadas no Acre em idade de trabalhar, chegou a 44,9% no 4º trimestre de 2023.
Trata-se de uma leve queda de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, a queda foi de 1.5 ponto percentual, isso porque, a taxa de ocupação entre outubro e dezembro de 2022 estava em 46,4%.
A população ocupada, estimada em 313 mil pessoas, reduziu em 6 mil pessoas ou 1,9% em relação ao trimestre anterior. E na comparação com o mesmo período do ano anterior a redução foi de 6 mil pessoas ou 1,8%.
Empregados no setor privado
A PNAD apontou ainda que os empregados do setor privado com carteira assinada foram estimados em 84 mil pessoas no Acre. O número representa uma alta de 4 mil (4,6%) pessoas em relação ao trimestre anterior e de 10 mil trabalhadores na comparação com o mesmo trimestre do ano de 2022, quando estava em 47 mil empregados.
Já o dado de empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada, estimados em 30 mil pessoas, teve uma redução de 12,8% ou 4 mil pessoas em relação ao 3º trimestre de 2023 e de 36% na comparação com o mesmo período de 2022.
O número de trabalhadores domésticos ficou em 22 mil no último trimestre do ano. Já os trabalhadores por conta própria totalizaram 87 mil, uma leve queda de 7,8% em relação ao trimestre anterior.