Com o samba enredo intitulado “Eterna Saudade”, o Bloco Sem Limite se prepara para emocionar e encantar o público no desfile de blocos, que acontece na próxima terça-feira, 13, na Praça da Revolução, em Rio Branco.
A escolha desse tema carrega consigo um significado profundo, já que é uma homenagem às pessoas queridas que fizeram parte do bloco e que partiram, incluindo o fundador e primeiro presidente Chico Neto, membros da bateria Lindomar, além de figuras fundamentais para a trajetória do bloco, como Helena, Bindinha – primeiro passista – e Vó Maria, que era mãe e avó de algumas pessoas do bloco.
Segundo um dos diretores do grupo, Magno de Almeida, os ensaios tiveram início no dia 20 de janeiro. O Bloco Sem Limite conta com uma equipe de aproximadamente 130 a 140 pessoas, entre integrantes e brincantes, que prometem levar toda a energia e emoção para a avenida.
“Vamos entrar na avenida com um carro alegórico, Comissão de Frente, Mestre Sala e Porta Bandeira. Para esse desfile, nós fizemos um investimento em torno de R$ 30 mil”, contou Magno.
O samba-enredo, composto por Bruno Damasceno, será interpretado por Sandrinho da Base, Agleyson Madureira e Magno Do Ipase, e promete emocionar e contagiar o público com melodia e letra que celebram a vida e a memória daqueles que já partiram.
Com uma história de 10 anos na avenida, o Bloco Sem Limite almeja conquistar o bicampeonato no desfile deste ano. Em 2015, o bloco foi consagrado campeão do concurso com o tema sobre o Catraieiro.
Confira o samba-enredo
Sem limite esse ano vem homenagear
Os guerreiros e guerreiras
Que vamos relembrar
Lá vem a Pé no chão
No palco do amor
Contando nossa história
Tocando seu tambor
Vamos começar por ele o mestre de bateria, primeiro presidente e fundador
O líder das Formiguinhas
O sambista Chico Neto se eternizou
Bidinha o primeiro sambista do bloco
Até Charles Chaplin ele representou
Vô Maria era nossa matriarca
Mas, também cúriava em sua casa
A nossa diretora do tempo da pixaim
Helena dos quitutes e fantasia
Ver o bloco desfilar era sua alegria
E o Lindomar tocava surdo até a mão calejar
Era de corpo, alma e coração
Nunca foi de reclamar