Rio Branco já vacinou, até está terça-feira, 20, mais de 140 crianças com a primeira dose da Qdenga, imunizante que promete impedir o avanço da forma grave da dengue. O público alvo dessa primeira etapa da campanha, que começou na última sexta, 16, são jovens de 10 e 11 anos de idade.
A capital recebeu quase 65% das 17.810 doses enviadas ao governo do estado pelo Ministério da Saúde (MS), tendo sido a primeira da região Norte a vacinar os pequenos. Outros 10 municípios acreanos, considerados zonas de risco para a doença, ficaram com as demais doses.
São eles Senador Guiomard, Capixaba, Sena Madureira, Plácido de Castro, Manoel Urbano, Porto Acre, Acrelândia, Bujari, Santa Rosa do Purus e Jordão. Ao todo, 116 crianças foram vacinadas nessas cidades. As demais receberão lotes do imunizante nas próximas etapas da campanha.
Na capital acreana, a prefeitura disponibilizou duas unidades de saúde para vacinação:
– Policlínica Barral y Barral (Rua São Lázaro, Conjunto Tangará); e
– Unidade de Referência em Atenção Primária (Urap) Eduardo Assmar (Rua Júlio Camilo de Oliveira, Bairro Quinze).
Ambas funcionam apenas de segunda à sexta-feira, entre as 7h e 17h. Não há vacinação contra a dengue em Rio Branco aos finais de semana.
Documentação
É necessário levar, além da carteira de vacinação, um comprovante de residência. Isso porque a campanha não vale para todos os municípios acreanos, sendo voltada, em Rio Branco, apenas para quem mora no município. As crianças também devem estar acompanhadas dos pais ou responsável.
Para sua total eficácia, a Qdenga precisa ser administrada duas vezes, em um intervalo de três meses. No ato da vacina, o trabalhador da saúde anotará, no cartão de imunização, a data da próxima dose.
A vacina é segura?
Antes de serem aplicadas na população, todas as vacinas passam por rigorosos testes de segurança. A Qdenga não foge à regra e, por isso, garante, com total confiança, a imunização dos pequenos.
Em alguns casos, pode haver efeitos colaterais que simulam os sintomas da dengue, uma vez que a vacina introduz no organismo um exemplar do vírus, para ativar a resposta do sistema imunológico.
Porém, esses efeitos colaterais, se ocorrerem, são normais e passam em poucos dias, segundo informou ao A GAZETA a coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles.