O índice de desocupação no mercado de trabalho registrado no Acre foi o menor entre as 27 unidades da federação, em 2023. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 16.
De acordo com a publicação, a taxa anual de desemprego no estado foi de 4,9%, o nível mais baixo da série histórica, que teve início em 2012. Ao criar 4.562 vagas, o Acre encerrou 2023 com saldo positivo na geração de empregos formais.
O instituto fez o balanço regional do resultado, que mostra que 26 das 27 unidades da federação registraram queda da taxa de desocupação. Os destaques positivos foram o Acre (-4,9 p.p.), o Maranhão (-3,5 p.p.) e o Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.).
O único estado em que a taxa cresceu no ano passado foi Roraima (1,7 p.p.). Segundo o IBGE, o número de pessoas em busca de trabalho no estado cresceu 38,5% no ano, o que aperta o mercado de trabalho no período.
Na média, a população desocupada do país teve queda de 17,6%, chegando a 8,5 milhões de pessoas nessa condição. Além da alta em Rondônia, o estado de Mato Grosso do Sul ficou estável. As demais 25 UFs registraram queda, com destaque para o Acre (-45,7%), o Espírito Santo (-34,1%) e o Maranhão (-29,7%).
A taxa de informalidade no Acre foi de 45,5% (ou 145 mil de trabalhadores informais). A taxa anual de informalidade passou de 46,3% em 2022 para 45,5% em 2023. Entre os estados com maior taxa estavam o Maranhão (56,5%), o Pará (56,5%) e Piauí (54,4%). Já os menores percentuais foram de Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%).