O fugitivo do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN), o acreano Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, foi um dos fundadores do Comando Vermelho no Acre, tendo sido o terceiro acreano a se filiar “formalmente” na facção fluminense.
As informações são do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Ministério Público do Acre (MPAC). Sua entrada na maior organização criminosa do país data de 20 de novembro de 2013, quando Deysim, como é conhecido, tinha apenas 22 anos.
Nesse dia, ocorreram todas as primeiras filiações do CV no estado, sendo Deysim o 03 na planilha de matrículas. Os integrantes originais da facção no Acre tiveram como padrinho um homem identificado por Baranoski MT.
Baranoski liderava um grupo conhecido como Novo Cangaço, responsável por assaltar, em 2009, uma agência do Banco do Brasil, em Feijó, no interior. Ele foi preso e virou uma espécie de “pregador” do CV em presídios do Acre.
Deysim, uma vez filiado ao CV, não demorou a incluir novos membros à facção, alçando o posto de uma das mais importantes figuras da organização criminosa no estado, sendo tido como um criminoso de alta periculosidade.
A polícia, no entanto, já o conhece antes disso. Em 2013, quando foi iniciado no CV, ele já acumulava condenação de quase 30 anos de prisão por latrocínio cometido em 2009, quando tinha apenas 18 anos de idade.
Hoje, todo o Brasil conhece o rosto de Tatu (outro apelido de Deibson) devido sua fuga inédita do presídio federal em Mossoró, ao lado de outro acreano, Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos.