A fuga de dois detentos do Acre do presídio federal de Mossoró (RN), nesta quarta-feira, 14, mobilizou o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), que acionou a Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) para participarem das ações de recaptura dos foragidos. As forças policiais do estado já estão fazendo buscas. Além disso, a PF abriu inquérito para apurar o caso.
Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Deisinho ou Tatu, e Rogério da Silva Mendonça, ligados ao Comando Vermelho (CV), haviam sido transferidos do Acre para a penitenciária do RN em setembro de 2023. Foi a primeira fuga registrada do sistema federal desde a sua criação, em 2006.
“O secretário André Garcia, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), está a caminho de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para investigar os fatos e apurar as responsabilidades do ocorrido. A Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal foram acionadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e estão tomando todas as providências necessárias para a recaptura dos foragidos e a apuração das circunstâncias da fuga”, informou, por nota, o MJSP.
A PF abriu inquérito para apurar as circunstâncias e eventuais omissões — e até facilitações — envolvendo a fuga.
Considerada de segurança máxima, assim como outras quatro unidades no Brasil, a cadeia é administrada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça (MJ), comandado pelo recém-empossado ministro Ricardo Lewandowski.
Uma perícia está sendo feita por homens da PF na prisão, a fim de obter vestígios e provas que possam ajudar na investigação. Em casos como este, costuma haver a instauração de uma sindicância interna na Senappen para descobrir infrações administrativas e determinar punições.
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Com informações do Metrópoles