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Bocalom tem menos de dois meses para decidir se fica ou se sai do Progressistas

Com poucas possibilidades de disputar a reeleição pelo próprio partido, o Progressistas, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, tem menos de dois meses para decidir se sai ou se fica na agremiação, de acordo com os prazos da chamada janela partidária, estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se sair, terá espaço em outra legenda para se lançar novamente candidato à prefeitura da maior cidade do Acre. Se ficar, no entanto, terá de dar o braço a torcer e subir no palanque de seu colega de partido, o atual secretário de estado de Governo (Segov) e pré-candidato Alysson Bestene.

O cirurgião dentista foi aclamado em setembro, por unanimidade entre os caciques do PP, e conta com o apoio do governador do Acre, Gladson Cameli, da vice-governadora Mailza Assis e da presidente municipal do partido, a deputada federal Socorro Neri.

Isolado no ninho pepista, resta a Bocalom mudar de partido. Ele estaria de malas prontas para se filiar à sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal, comandado, em Rio Branco, por João Bittar e seu pai, o senador Márcio Bittar, do União Brasil.

Desde que a crise se instalou entre Bocalom e o PP, o PL passou a flertar com o atual prefeito, declaradamente bolsonarista. Inclusive, o ex-presidente deve vir ao Acre em março para abençoar a possível filiação de Bocalom, que já admitiu interesse no convite.

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