A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou Jair Renan Bolsonaro, 25, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros investigados por falsidade ideológica, uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro.
O que aconteceu
Polícia concluiu inquérito que investigava Jair Renan e outros alvos. Em nota ao UOL, a Polícia Civil do DF confirmou ter indiciado Jair Renan Bolsonaro, Maciel Alves de Carvalho e “outros investigados”. Em agosto do ano passado, Renan e Maciel foram alvos da Operação Nexum, que mirava um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Suspeita é de que Jair Renan fraudou documentos para tomar empréstimos. A polícia acredita que o filho do ex-presidente falsificou as relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para conseguir um empréstimo de R$ 157 mil. Depois, em 2023, obteve novos empréstimos de R$ 251 mil e R$ 291 mil.
Banco entrou na Justiça para cobrar R$ 360 mil em valores não quitados. A ação ajuizada pelo Santander em dezembro de 2023 tinha como alvos Jair Renan, Maciel e a RB Eventos e Mídia.
Relatório da investigação foi enviado à Justiça em 8 de fevereiro. Renan e Maciel foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Agora, caberá ao Ministério Público decidir se vai ou não apresentar denúncia. A Polícia Civil não deu mais detalhes sobre o processo, que continua sob sigilo.
UOL