A Polícia Federal adotará, nesta quinta-feira (22/2), uma estratégia diferente durante os interrogatórios de Jair Bolsonaro e dos demais depoentes da Operação Tempus Veritatis.
As equipes que conduzirão as investigações vão se comunicar durante os depoimentos, de maneira que um delegado poderá saber o que outro investigado está falando em outra sessão, e poderá usar essas informações no interrogatório que está fazendo.
Assim, será possível, por exemplo, questionar o general Augusto Heleno usando algo que seu colega de farda, ministério e golpismo Braga Netto acabou de falar em outra sala da Polícia Federal.
A estratégia pode desestabilizar alguém que pretendesse ficar calado e que, ao ver que outro depoente está fornecendo uma versão que o prejudique em outra sessão, mudar a decisão e passar a também responder.
Metrópoles