Uma mulher, o filho dela de um ano e quatro meses e um bebê com uma semana de vida estão entre as vítimas fatais do grave acidente registrado na tarde desta sexta-feira, 22, na BR-364, sentido Rio Branco/Porto Velho. Além deles, o taxista Waldizio Pinheiro da Silva, de 46 anos, também morreu no acidente.
Segundo informações, um homem identificado como, Gilson Ferro Botão, de 50 anos, retornava em uma camionete de uma empresa privada, no sentido Vila Califórnia a Rio Branco, quando nas proximidades do posto de fiscalização da Tucandeira, tentou desviar de um buraco e não percebeu que em sentido contrário, vinha um táxi, ocasionando uma violenta batida frontal.
No momento da colisão chovia bastante, o que pode ter influenciado para a tragédia. A camionete ficou com a frente totalmente destruída, o táxi saiu da pista e caiu em uma vala.
O táxi era conduzido por Waldizio Pinheiro, morador da vila nova Califórnia, distrito do estado de Rondônia. No carro, estavam ainda Adriana Pereira Cunha, de 38 anos e sua filha, uma criança de um ano e quatro meses de vida, Kerly Silva e seu filho, um bebê de apenas uma semana de vida. Todos retornavam de Rio Branco sentido Vila Nova Califórnia.
O impacto da batida foi tão severo que dos cinco ocupantes, apenas Adriana sobreviveu.
Waldizio, Kerly Silva e a filha de Adriana, uma criança de um ano e quatro meses morrem dentro do veículo, já o bebê de uma semana de vida, foi arremessado do veículo e morreu instantaneamente.
Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao município de Acrelândia para dar atendimento na ocorrência, juntamente com uma guarnição de salvamento do Corpo de Bombeiros do Acre. Gilson, o condutor da camionete, e Adriana, que estava no táxi, foram atendidos, levados para unidade de saúde de Acrelândia e posteriormente transferidos para o Pronto Socorro da capital.
Familiares e amigos dos sobreviventes aguardavam angustiados pela chegada de Gilson e Adriana.
O médico do município, Dr. Francisco Nascimento, relatou que os pacientes estavam lúcidos e orientados, sem fraturas expostas, Adriana teve um hematoma no rosto e Waldizio reclamava de dores abdominais.
A Polícia Rodoviária Federal foi ao local, fez o isolamento do perímetro e acionou o Instituto Médico Legal. Os peritos criminais realizaram todos os procedimentos periciais e, em seguida, levaram os corpos das vítimas para o IML de Rio Branco, onde passaram por exames cadavéricos e posteriormente liberados para o funeral das famílias.