O artista acreano Luis Eduardo Ferreira está desbravando o Brasil, enquanto leva seu espetáculo “O Pequenino Grão de Areia e outros contos” para outros estados. Até o momento, apresentações em Rondônia, Minas Gerais, Mato Grosso, Roraima e Goiás já estão confirmadas.
Idealizado pelo artista, o projeto conta com a assistência de direção artística por Marília Bomfim e curadoria do SESC Nacional, e registra um tempo total de espetáculo entre 45 minutos e uma hora de duração.
Ferreira falou sobre a sua trajetória como “fazedor de arte”, que começou há dez anos, ainda em 2014, quando levava sessões de contação de histórias para escolas públicas da capital acreana, através do projeto “Plantando Livros”. Hoje, ele faz parte do Grupo do Palhaço Tenorino, do Teatro GPT, além de ser fundador da Lúdica Cia de Arte, que aborda várias formas de expressão artística. “Eu respiro a arte, eu vivo arte e desejo muito que as pessoas possam também viver das suas artes”, diz Ferreira.
O Grãozinho de Areia
Segundo Luis Eduardo, a inspiração para “O Pequenino Grão de Areia e outros contos” vem de outro contador de histórias acreano, Francisco Gregório Filho.
“Ele contou essa narrativa através de um projeto parecido com o Arte da Palavra, pelo Sesc, e me apaixonei pelo conto. Desde então, estruturei essa como uma das histórias do leque de outras várias que tínhamos como possibilidade de apresentação”, explicou.
A apresentação teatral é um convite para “brincar com os contos e as cantigas que fazem parte da cultura popular e que passeiam pelo mundo de boca em boca ao longo do tempo”.
O artista ainda comentou durante a entrevista qual o impacto esperado, principalmente com o público infantil. “A expectativa é que o público de maneira geral, principalmente as crianças possam absorver as cantigas populares, os contos e receber a essência das histórias como lição para as suas vidas. E que as histórias possam crescer dentro do universo imaginário de cada ouvinte”.
Por fim, o ator evidencia a importância da arte, para além dos palcos e outros espaços reservados a ela, falando como, mesmo atuando em sua profissão de formação, psicólogo, a expressão artística tem sim um grande impacto.
“Além de artista, também sou psicólogo, atuo na escola Sesi, em Rio Branco, e até dentro da minha atuação, eu levo arte! Eu sempre coloco minhas habilidades artísticas nos mais diversos espaços em que estou”, finaliza.