Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Em greve, servidores da Ufac se reúnem para avaliar quais serviços não podem parar

Em greve, servidores da Ufac se reúnem para avaliar quais serviços não podem parar

Em greve desde segunda-feira, 11, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Acre (Ufac) se reúnem na tarde desta terça, 12, para entender quais serviços são considerados essenciais para a instituição.

A ideia é definir, após avaliação interna do comando de greve, as atividades que serão impactadas pelo movimento, que acontece em outras 31 universidades federais e dois institutos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Acre (Sintest/AC), Alexsandro Braz, a greve é por tempo indeterminado, “podendo ser rápida ou demorada, a depender das negociações com o governo”.

A categoria tem um dos menores vencimentos entre os servidores do Executivo federal e ficou, durante os governos Temer (MDB) e Bolsonaro (PL), sem reajuste, ocasionando perda salarial acumulada de mais de 35%.

No ano passado, o presidente Lula (PT) reajustou em 9% a remuneração dos servidores, que seguem insatisfeitos e pedem a recomposição total das perdas, além da reestruturação do plano de carreiras e recomposição do orçamento das universidades públicas.

O Sintest informou que a paralisação não afetará as aulas na Ufac, marcadas para abril. No entanto, professores da instituição já agendaram uma assembleia para este mês, ocasião em que também discutirão suas demandas e uma possível greve.

Sair da versão mobile