Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

IDAF identifica primeiro foco de monilíase em zona rural de Cruzeiro do Sul

Foto: Erisney Mesquita/Secom

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) identificou na última quinta-feira, 21, o primeiro foco do fungo Moniliophthora roreri, que causa a monilíase, na zona rural de Cruzeiro do Sul. A área fica localizada no Polo Agroflorestal do município.

Segundo o Idaf, uma visita foi feita ao local e, posteriormente, será realizado trabalho de erradicação da praga.

“É uma área considerada pequena e, nos próximos dias, serão desenvolvidos os trabalhos de poda sanitária na área, pois o fungo se alimenta do fruto. Foi feita a visita, quando delimitamos a área para evitar a passagem de pessoas e animais e, consequentemente, o transporte do fungo para outros locais”, esclareceu Altemar.

A última portaria divulgada pelo Mapa, em 2022, manteve os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter como área sob quarentena para a praga. Com isso, desses municípios podem sair somente a polpa do cupuaçu e está proibido o transporte de amêndoas de cacau e restos vegetais.

11 mil árvores podadas

Desde julho de 2021, as ações do governo do Acre para erradicar a monilíase se concentram no Vale do Juruá, a primeira região do país a registrar focos da doença.

Três anos depois, o enfrentamento feito em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registra mais de 11 mil árvores podadas e 45 mil frutos adoecidos coletados e, consequentemente, levados para aterros sanitários, numa parceira com a equipe de limpeza das prefeituras locais.

Outras medidas cruciais para o sucesso da força-tarefa, como a declaração do estado de emergência fitossanitária, a criação de barreiras sanitárias, os treinamentos de agentes de saúde, além da realização de um dia de combate à doença, têm orientado a população a como intervir diante de possíveis casos da doença que destrói o fruto, dizima as lavouras e é disseminado facilmente pelo homem, por meio de roupas, ferramentas e sementes contaminadas, além de práticas inadequadas de manejo dos frutos e da ação do vento, que conduz os esporos secos a quilômetros de distância.

Sair da versão mobile