Após a segunda maior enchente que se teve registro em Rio Branco, a capital do Acre deverá passar pela maior seca da história durante boa parte de 2024. Foi o que alertou, nesta terça-feira, 26, o coordenador da Defesa Civil municipal, Cláudio Falcão.
Segundo ele, os primeiros sinais da forte estiagem já começaram a ser notados, com a descida rápida do nível do Rio Acre, que, nesta quarta-feira, 27, marca 5,82 metros (há cerca de 20 dias, o manancial registrava quase 18 metros de profundidade).
No entanto, será a partir de abril que a forte seca deve chegar à região, se intensificando nos meses típicos da estiagem amazônica, entre junho e agosto. Mas, assim como em 2023, a secura deve permanecer até o final do ano, podendo chegar até dezembro.
As consequências desse período são muitas: temperaturas elevadas, queimadas, má qualidade do ar, doenças respiratórias em pessoas vulneráveis, crise no abastecimento de água, rios inavegáveis, desabastecimento de itens em locais isolados, entre outros.
“Serão muitos meses de dificuldade”, alertou o coordenador da Defesa Civil, que informou já ter dado início aos preparativos para enfrentar o problema.